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A E7
Carreiro vai, carreiro vem, beirando matas, cordilheiras, campos e espigões
A
Na estrada azul, dos matagais, lhe acompanham os passarinhos vindos dos sertões
A7 D
No peito seu, eu sei que tem seis bois puxando o carro triste do seu coração
E7 A D E7 A
É a saudade emparelhada com a lembrança o amor é esperança, desespero e solidão
E7 A E7 A
Carreiro vai, carreiro vem, rodando só pelo sertão cantando assim
E7 A D E7 A
Carreiro vai, carreiro vem, a sua estrada de paixão que não tem fim
A E7
Carreiro vai, carreiro vem, para bem longe do filhinho que ficou no lar
A
Bem cedo sai, a tarde vem, deita nos braços de Chiquinha sempre a lhe esperar
A7 D
Solta seus bois, lá no curral, quando no morro surge um claro raio de luar
E7 A D E7 A
Pega na viola pra cantar sua poesia quando fora a brisa fria vem com ele duelar
Carreiro vai . . .
A E7
No vai e vem, que o mundo dá, vai o seu rastro rabiscando pedras e areiões
A
Dois riscos só, deixa no pó, e o orvalho tremulando sobre mil botões
A7 D
Igual o sol, passa por nós, e a tarde deita no poente para repousar
E7 A D E7 A
Solta a boiada de estrelas cintilantes ruminando lá distante pelos campos do luar
Carreiro vai . . .
Written by CARLOS CÉZAR/JOSÉ FORTUNA