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intro: Bm,G,F#7,Bm,Bm,G,F#7,Em,D,F#7,Bm
G F#7
Destapo a imagem do pago sempre que estendo uma tropa
Bm
Num corredor aramado destes que cortam rincões
G F#7
A casco, marco as razões... que povoam o campo aberto
Em F#7 G F#7 Bm Bm
Quando aparto o que é certo das mentirosas visões
A7 D/F#
Na riqueza do meu mundo, de espora, poncho e arreio
G F#7 Bm
Sei o que um pingo de freio pode ou não pode fazer
Em A7 A7 D
Do amor de um bem querer faço munício pra vida
F#7
Num mate depois da lida nas cismas do entardecer
G F#7
Da invernada do lagoão até o potreiro 'das casa'
Bm
Pouco mais de meia quadra de várzea, trevo e coxilha
Bm G F#7
Grama buena, de forquilha nativa das sesmarias
Em D F#7 Bm
E um ventito que arrepia o pêlo da minha tordilha (2x)
G,F#7,Bm,Bm,G,F#7,Em,D,F#7,Bm
G F#7
Dos laços que vertem braças e abraçam as aspas e mãos
Bm
A firmeza no garrão e a certeza no serviço
G F#7
E talvez seja por isso que a pampa ande estampada
Em D G F#7 Bm Bm
Num retrato de invernada na rudez do meu ofício
A7 D/F#
Num fundão de fim de mundo boraddo a cova de touro
G F#7 Bm
O trabalho enruga o couro na volta braba do dia
E7 A7 D
O berro da gadaria reponta um resto de inverno
F#7
No terrunho amor materno da vaca lambendo a cria.
Written by Anomar Danubio Machado Vieira/Luciano Sampaio Maia/Rogerio de Azambuja Melo