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(intro) ( F# B F# B ) “Certa vez uma caneta foi passear lá no sertão Encontrou-se com uma enxada, fazendo uma plantação. A enxada muito humilde, foi lhe fazer saudação, Mas a caneta soberba não quis pegar sua mão. E ainda por desaforo lhe passou uma repreensão.” B F# B Disse a caneta pra enxada não vem perto de mim, não F# B Você tá suja de terra, de terra suja do chão C# F# Sabe com quem tá falando, veja a sua posição E B F# B E não se esqueça a distância de nossa separação. (intro) B F# B Eu sou a caneta dourada que escreve nos tabelião F# B Eu escrevo pros governos a lei da constituição C# F# Escrevi em papel de linho, pros ricaço e pros barão E B F# B Só ando na mão dos mestres, dos homens de posição. (intro) B F# B A enxada respondeu: de fato eu vivo no chão, F# B Pra poder dar o que comer e vestir o seu patrão C# F# Eu vim no mundo primeiro quase no tempo de Adão E B F# B Se não fosse o meu sustento ninguém tinha instrução (intro) B F# B Vai-te caneta orgulhosa, vergonha da geração F# B A tua alta nobreza não passa de pretensão C# F# Você diz que escreve tudo, tem uma coisa que não E B F# B É a palavra bonita que se chama educação!
Written by Capitão Balduino / Teddy Vieira
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