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Intro: A E B7 E
E B7
1-Lá na casa da fazenda onde eu vivia,
E
Numa manhã de garoa e de céu nublado.
C#m B7
Achei no chão do terreiro uma sementinha,
E
Pensei logo em plantá-la no chão molhado.
E B7
--O tempo passou depressa e a mocidade,
E
Chegou como chega a noite ao cair da tarde.
C#m B7
Veio morar na fazenda uma caboclinha,
E
Graciosa, bela e meiga, e na flor da idade.
Intro: A E B7 E
E B7
Iniciou-se um romance entre eu e ela,
E
Na sombra aconchegante de uma paineira.
C#m B7
Dei a ela uma rosa com muita esperança,
E
Que eu colhi de um galhinho daquela roseira.
E B7
Marcamos o casamento pra o fim do ano,
E
Pra mim só existia ela e pra ela só eu.
C#m B7
Pouco mais de uma semana para o nosso idílio,
E
A minha flor prometida doente morreu.
Intro: A E B7 E
E B7
3-Arranquei o pé de rosa da primavera,
E
E plantei na sepultura de minha amada.
C#m B7
Todas tardes eu molhava com o meu pranto,
E
A roseira foi murchando e acabou-se em nada.
E B7
--A chuva foi embora e o sol ardente,
E
Matou a minha roseira e secou meu pranto.
C#m B7
Só não matou a saudade da caboclinha,
E
Pois eu vejo sua imagem por todo canto.
Intro: A E B7 E
E B7
4-Por isso é que eu vivo longe da minha terra,
E
Seguindo a longa estrada da minha vida.
C#m B7
Procuro viver sorrindo mas no entanto,
E
Eu choro ao recordar a amada querida.
E B7
--O destino como sempre é caprichoso,
E
É cheio de traições e de sonhos loucos.
C#m B7
Tal qual aquela roseira e a minha amada,
E
Eu precinto que também vou morrendo aos poucos.
Intro: A E B7 E B7 E
Written by Dino Franco / Itapuã