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(intro) A7 D A7 D
D G A7 D
Naquela tarde de outubro, quando o fogo levantô,
A7 D
lá na mata do Pau d?Alho, no sertão do Virado
G A7 D
conforme o vento batia, as labareda aumentô,
G A7 D
distância de muitas léguas, todo o céu avermeiô.
D G A7 D
No outro lado da mata, um caboclo ali morava,
A7 D
vendo o fogo aproximando, o seu filhinho chorava
G A7 D
Aquele sertão bravio em cinza se transformava,
G A7 D
pra queimar o seu ranchinho poucos minutos restava.
D G A7 D
E naquele desespero, uma vela ele acendeu,
A7 D
caiu de joelho e rezô, logo o trovão respondeu
G A7 D
era a voz da natureza, que o seu pedido atendeu,
G A7 D
o céu se cobriu de nuvem, na mesma hora choveu.
D G A7 D
O caboclo ajoelhado, do lugar não levantô,
A7 D
vendo a chuva que caia, milagre que Deus mando
G A7 D
naquele sertão em brasa, chuva com fogo lutô,
G A7 D
cem metros longe de casa, foi onde o fogo apagô.
D G A7 D
O caboclo por promessa, uma capela levantô,
A7 D
provando o poder da fé, todo aqueles moradô
G A7 D
quando chega o mês de outubro, com as novenas levam flor,
G A7 D
na capela do milagre do Sertão do Viradô.