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G Vou dizer cantando toda minha história D7 Sofrimento e glória e alegria e dor Sou que nem abelha, que em constante lida G Pr'a ganhá a vida vai de flor em flor Nasci na barraca e desde menino G7 C Foi o meu destino sempre a viajá G O artista de circo é como neblina D7 Que estando no espaço ninguém lhe domina G E vai para onde o vento levá. G Se estou no trapézio arriscando a sorte D7 Enfrentando a morte prá ganhar o pão E lá das altura si aplauso eu mereço G Sorrindo agradeço, acenando a mão Quando estou no drama que a platéia chora G7 C Eles ignora que tudo é ilusão G O meu próprio drama eu nunca revelo D7 Sinto a dor no peito bater em duelo G No cenário triste do meu coração. G Para o bom artista o circo é seu mundo D7 De cada segundo tem nova emoção Só aquele recanto coberto de pano G Sabe o desengano do meu coração G Todas as vezes que eu entro para o picadeiro G7 C Vejo o circo inteiro me admirá G Porém ao contrário, a realidade D7 Muitas vezes sorrindo quando na verdade G Sinto no meu peito o coração chorá. G De aventureiro sei que arguém me chama D7 Porém esta fama não mereço não Todos que assim dizem não sabe direito G Que dentro do peito tenho um coração Porque é no circo que a vida eu ganho G7 C E não me acanho de assim dizer G Tenho até orguio de ser desta vida D7 Eu nasci no circo e de cabeça erguida G Digo que no circo eu quero morrer.
Written by Zé Tapera e José Fortuna
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