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A E
Onde é que nós estamos Oh meu deus tem dó da gente, Mundo velho já deu
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flor carunchou toda a semente, virou um rolo de cobra serpente engole
E A D
serpente, quem vive lesando a pátria dando pulo de contente, o pobre
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trabalhador é o escravo na corrente.
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Estão matando e roubando é conflito permanente, um bandido entrou no
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banco armado até os dentes, chorou no colo da mãe a criançinha inocente,
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mas ele achou que a criança pertubava o ambiente, assassinou a mãe e filha
A
foi um quadro comovente.
A E
Tem família num bagaço, fingindo viver contente, a alegria é só por fora
A E
mas por dentro é diferente, é filha desmiolada que casou com delinquente, é
A D E
um genro pé-de-cana, que não gosta do batente, onde tem ovelha negra,
A
desmorona uma descente.
A E
O mundo virou um vulcão, e cada vez fica mais quente, não a nada que
A
esfrie, quero ver quem me desmente, um grande estoque de bombas,
E
crescendo diariamente, quando estourar todas as bombas ningém fica pra
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semente, mundo velho nào tem jeito, vira cinza brevemente.
A E
O mundo já está encardido e não adianta detergente, a sujeira desafia até
A E
soda e água quente, num lugar morre de sede e no outro morre de enchente
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ó mestre lá nas alturas, meu senhor homem potente, seu poder é infinito,
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protegei a nossa gente.
Written by Lourival dos Santos / Rose Abrão / Tião Carreiro