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Intro.: C Bb F Verso Dm C Bb (x2) Am Gm Am Bb C F Refrão C Bb F Dm C Bb Num banco de névoas calmas quero ficar enterrado Dm C Bb Num casebre de bambú na minha esteira deitado Am G A fumar um narguilé até que passe a monção Am Bb C F Enquanto a chuva derrama a sua triste canção Sei que tenho de partir logo que suba a maré Mas até ela subir volto a encher o narguilé Meu capitão já é hora de partir e levantar ferro Não me quero ir embora diga que foi ao meu enterro Deixem-me ficar deitado a ouvir a chuva a cair Que ainda estou acordado só tenho a alma a dormir Como a folha de bambú a deslizar na corrente Apenas presa ao mundo por um fio de água morrente Nos arrozais morre a chuva noutra água há-de nascer Abatam-me ao efectivo também eu me vou sem morrer Para quê ter de partir logo que passe a monção Se encontrei toda a fortuna no lume deste morrão C Bb F C Bb F Ópio bendito ópio minhas feridas mitiguei C Bb C Meu bálsamo para a dor de ser C Bb C Em ti me embalsamei Ópio maldito ópio foi para isto que cheguei Uma pausa no caminho Numa névoa me tornei
Written by Rui Veloso
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