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Intro A D A A Um boiadeiro de porte franzino E Num hotel granfino sozinho ele entrou Bateu a poeira do chapéu surrado A Com modo educado ao gerente falou D Por favor, eu quero um quarto ajeitado E E bem sossegado, com muito espaço Amanhã bem cedo agente proseia D A A viagem foi feia, estou um bagaço A O gerente disse com jeito selvagem E Só dou hospedagem pra gente descente Saia vazado e pegue seu trilho A Jamais andarilho será meu cliente D Talvez um albergue noturno o aceite E Ou então se ajeite em alguma cocheira Porque meu hotel não aceita bagulho D A Por ser o orgulho da classe hoteleira A Para o boiadeiro isso não foi derrota E Do cano da bota tirou um papel Dizendo ao gerente é meu comprovante A Que não sou andante, sou o dono do hotel D Comprei com o prédio do seu ex -patrão E Mas minha paixão é viver na invernada E todo o dinheiro desse investimento A E D A É só o pagamento de uma boiada A Na hora o gerente assumiu sua culpa E Eu peço desculpas por tudo que fiz Disse o boiadeiro esta dispensado A É mal educado e não sabe o que diz D Se quiser emprego e aguentar o mato E Eu tenho trabalho de lida diária No lugar do burro que puxa a moenda D A E A Da grande fazenda do rei da pecuária
Written by Jesus Belmiro / Ronaldo Viola
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