Verse 1:
Am C
Pela rua vaga livre e anda sujo
G D
Só usando trapos e com os curativos podres
Am C
Não passa de um andarilho, mostrando indignação
G D
Ele já foi rico, mas tudo largou, sua esposa o deixou
Am C
Mora em qualquer lugar, o seu teto é o luar
G D
Há mais de 15 anos que não toma banho
Am C
Não corta seus cabelos, sua barba está gigante
G D
Pede esmola, bebe, enche a cara e na esquina cai bem elegante
F G
Suas unhas já são cascos, e os seus dedos inflamados
F G
Há anos que não vê mulher e não tem intimidades
F G
Sua cueca até grudou, já virou parte do corpo
F G
Só ele e seu cachorro, compartilham suas pulgas
Am C
Sua bebida o seu pão, e dormem juntos para fugir do frio
Verse 2:
Am C
Um mendigo e seu cachorro, vagam livres por aí
G D
Largou o seu trabalho para o mundo conhecer, quebrou suas correntes
Am C
Nos monastérios da cidade, rouba sacos de batata
G D
Para melhorar, um pouco os seus trapos, se veste como monge
Am C
Ainda assim vive melhor, do que quando era casado