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Intro D A7 D A7 D
D A7
Eu fiz um pandeiro, de lonca de égua
A7 D
O som alcançava, por metros de légua
D A7
Botei um cipó, na volta de fora
A7 D
E tinha por guizo, roseta de espora
D A7
Eu fui contratado, pra um baile campeiro
A7 D
Por azar do conjunto, faltava um pandeiro
D A7
A indiada gostava, de som nativista
A7 D
E assim fui chamado, por fama de artista
D7 G D
Num baio roncolho, me fui pro surungo
A7 D
E o som do instrumento, assustava o matungo
D7 G D
Vinha ele assombrado, daquele chaquaio
A7 D
E grudei o pandeiro, nas orelhas do baio
D D D A7
Naquele planaço, meu baio se nega
A7 D
Beirando a paleta, cheirei as macegas
D A7
A boina Gaúcha, perdeu-se no vento
A7 D
E achei uma nota, pro meu instrumento
( A7 D A7 D )
D A7
Cheguei no surungo, no baio roncolho
A7 D
Que vinha assombrado, com sangue no olho
D A7
Já tava o conjunto, fazendo um ensaio
A7 D
E foi na ramada, que atei o meu baio
D A7
O baile começa, entonado num chote
A7 D
Lá fora o meu baio, estendia o cogote
D A7
Sentava de todo, naquela trovoada
A7 D
E lá pelas tantas, se foi a ramada
D7 G D
Deu china correndo, deu véia gritando
A7 D
E o baile acabou, naquele desmando
D7 G D
Foi culpa do baio, daquele entrevero
A7 D
Que eu vinha enfezado, tocando pandeiro
Written by Rafael Teixeira Chiappetta / Ricardo Bergha