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Intro Am Dm E7 Am Dm E Am D Am D Am
Dm G Am
Uma clinera de algodão desta minha pelagem Ruana
Dm Am
Placenta, areia e grama, depois, corpo cambaleando
Dm G Am
De a pouco, fui me firmando, cabeceando um ubre cheio
Dm Am
Pra, depois, ser pataleio e outras horas retoçando
( D Am D Am )
Dm E7 Am
Cortei o vento com a cara correteando no varzedo
Dm E7 Am
Corri penca com a cadente pra saber o mais ligeiro
G F E7 Am
Quando vi, não era potrilho, era potro de ano e meio
G F E7 Am
E percebi que andava perto o peso bruto do arreio
Dm E7 Am
A corda juntou meus cascos entre a poeira da mangueira
Dm E7 Am
E minha alma matreira se atorou num tombo só
G F E7 Am
(Aqui nestes cafundós é bocal, garra e chilenas
G F E7 Am
Não se sabe o que é ter pena, não se sabe o que é ter dó
G F E Am
Aqui nestes cafundós é bocal, garra e chilenas
G F E7 Am
Não se sabe o que é ter pena, não se sabe o que é ter dó)
( D Am D Am D Am D Am D Am D Am )
Dm G Am
Potrilho, potro e pingaço, de primeira cambaleando
D Am
Depois, me fui correteando, com o vento, enredei a clinera
Dm G Am
Senti a fúria das chilenas que me charquearam a puaço
D Am
Nesta luta, braço a braço, ressonava a cantilena
( D Am D Am )
Dm E7 Am
Se laçam, fico cinchando, se frouxam a rédea, troteio
Dm E7 Am
Se gritam um, êra, boi! Ando junto com o ponteiro
G F E7 Am
Se cruzam a talha pra conta, sou eu que conto primeiro
G F E7 Am
E, atado frente ao bolicho, relincho e sacudo o arreio
G F E7 Am
E, atado frente ao bolicho, relincho e sacudo o arreio
Final D Am D Am D Am D Am D Am
Written by Juliano Gomes/Evair Suarez Gomez/Juliano Gomes