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Am F G C
Dir-me-ão se não é uma situação tão caricata
É o fim, e a mim, estar assim, mal do rim, enfim, quase mata
Meu amor é a dor deste choro de amor qual suor desidrata
É um jeito no peito desfeito que contrafeito aceito, gata
Aliás dir-me-ás se és capaz de ir atrás ver que estás sendo assaz insensata
Situação caricata como nó de gravata que não ata nem desata
E7 Am E7 Am
Não me dão razão mas eles não saberão vê-lo
D7 G7 C
Criticam instigam e picam e ficam com dor de cotovelo
C F G
Zão zão zão quero ver-te
G F C
Zão zão zão quero ter-te
C F G
Zão zão zão quero dar-te
G F C
Zão zão zão obter-te, zão
é um mal tão fatal, de tal modo infernal, tal e qual o de Dantes
rocambolesco, dantesco, pior que ceausescu é a unesco que garante
berbicacho sem tacho nem pacho, golpe baixo, que eu acho irritante
o que sinto, não minto, só finto ao quinto absinto com espumante
perco a fé, marcha a ré, mas prá frente é que é já diz che, el comandante
dir-me-ão se não é uma situação desconcertante
Não me dão razão mas eles não saberão vê-lo
Criticam instigam e picam e ficam com dor de cotovelo
Zão zão zão quero ver-te
Zão zão zão quero ter-te
Zão zão zão quero dar-te
Zão zão zão obter-te, zão
(SOBE UM TOM)
Não vai servir resistir vais ouvir repetir um zunir incessante
Meu pedido sentido repetido ao ouvido como altifalante
Podes fugir ir e vir a Alcácer Quibir, nada que te adiante
Ter mais desdém que ninguém aquém e além ousou antes
Será dado este ousado recado em todo o lado que é mais forte e pesado que elefante
é assim que no fim voltarás para mim e não há querubim que não cante
Não me dão razão mas eles não saberão vê-lo
Criticam instigam e picam e ficam com dor de cotovelo
Zão zão zão quero ver-te
Zão zão zão quero ter-te
Zão zão zão quero dar-te
Zão zão zão obter-te