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A E7 A E7 A Eu sai pela fronteira ver negócio de importância E7 A Que é pra ver se me ajustava de capataz de uma estância E7 A Cheguei lá e me ajustei, donde havia uma potrada E7 A Onde tinha um bagual baio respeitado da peonada Int. E7 A Baio da venta rasgada carunchado nos cornilho E7 A Foi o que mais me agradou para sentar o meu lombilho E7 A Pra encilhar o venta rasgada custou uma barbaridade E7 A Baixou a cabeça na estância foi levantar na cidade Int. E7 A Da estância para a cidade regulava légua e meia E7 A E onde o baio se acalmou foi na venda do Gouveia E7 A E eu apeei lá no Gouveia pra tomar um trago de vinho E7 A Depois belisquei o baio desde a marca inté o focinho Int. E7 A Este baio corcoveava mesmo que boi tafoneiro E7 A Pois já tava acostumado corcovear o dia inteiro E7 A Bombeei pra um oitão dum rancho vi uma prenda me espiando E7 A O baio não via nada e continuava corcoveando Int. E7 A Menina, minha menina me agarra senão eu caio E7 A Que eu a venho sufocado com o balanço deste baio E7 A Uma espora sem roseta e a outra sem papagaio E7 A Se as duas estivessem boas, que seria desse baio Int. E7 A Quase arrebentei o pulso e as duas canas do braço E7 A Deixei o baio bordado de tanta espora e mangaço E7 A Um dia deixei a estância e fui cumprir minha sina E7 A Mas o baio ficou manso inté pro selim de china Int.
Written by Jayme Caetano Braun/Noel Fabricio da Silva
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