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Introdução: G7-G7-G#7-A7 1x G7-G#7-A7 A7-G#7-G7-F#7-F7 (Am5-/7 G7) Por toda música Num cachimbo ou num vestido ou numa saia de seda Minhas viagens com você são sempre uma beleza Eu tô chapado mas ligado sempre no que faço Não vou ficar prá trás ampliei meu espaço Porque eu e meus parceiro pelo mundo de rolé Estilo de neguinho você sabe como é Chego em Portugal pego um haxixe do bom No sofá com narguilé curtindo um batidão Sangue bom sangue bom o problema não tá na erva Viajo mais fico esperto para não me passarem a perna É ruim de passar a perna porque eu tô sempre alerta Essa parada é os policia que vem com essa conversa Saí prá viajar, tem alguém aí? Eu saí pra viajar e fui longe daqui A viagem começou no fundo do campão E geral cantou assim quando passou no Japão Então M A R C E L O - D2 Isso não é viagem porque eu tava alí E prá provar prá todo mundo agente vai repetir Então M A R C E L O - D2 É pilotando o bonde da excursão É sinistro cascudo sinonimo subversão Nem do preto nem do branco é do verde Uma onça do bigode do Sarney do verde cumpadre Juntinho na marola aqui ou lá fora Paranóia delirante sem jogar conversa fora É só sentir o efeito Uma porta aberta na mente cruzado no peito A vida é assim tem dia que dá dia que não dá Eu quero ver aonde mais que você vai me levar Eu quero ver (solo) Diz que tem um cabrobó lá em Recife tem Diz que tem um home grow no Canadá e tem Diz que tem um chronic na Califórnia e tem Diz que tem o canibani em Nova York e tem também Diz que tem a la mota mexicana tem diz que tem o manga rosa na Bahia e tem Diz que tem o skank lá na Inglaterra tem Diz que tem todos lá em Amsterdã e isso tem Continuo viajando aqui no mic É só jogar na seda, no bong, no pipe Aperta aquela tora que tá tudo tranquilo Mas sem essa conversa de perninha de grilo, certo? Porque aqui não tem fartura mas também não tem miséria Fininho de cadeia do meu lado fala sério Se for prá apertar aperta agora do jeito que for Então passa a bola por favor Eu represento o juizo final Eu represento a batucada do fundo do meu quintal E aonde você tá, aonde você pensa que tá? A estrada começa aqui não tem lugar prá terminar Pupila dilatada com uma cara de chapado Com a cabeça caída pro lado Portas abrindo o poder da visão Aonde quer que você vá no mundo D2 preste atenção, então vem Vem vem vem vem vem Que a fumaça tá colada no som É natural sempre teve que vai ter na mente Algo que aumente a percepção Olhar urbano, grande cidade, Acostumado com a miséria mas não com a maldade O caminho eu sei que é longo mas sou persistente Posso cair me levanto e continuo em frente Segura.
Written by Mauro Berna/Davi Corcos/Marcelo D2
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