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G D7 G D7 G Sobra cavalo pra cantar este Rio Grande largo a cabeça do meu verso pêlo mouro D7 G Sou crina grossa, crioulo dos olhos d'água e peão campeiro da estância rincão dos touros D7 G O grujo velho capataz a muito tempo meio lunanco das tropadas que levou D7 G E mesmo assim segue bolcando a cada pealo xucros e malos que o destino lhe entregou Bis Int. D7 G Na recolhida o negrinho salta em pêlo numa gateada mui llerena e traiçoeira D7 G Se esconde a cara no sair do parapeito já de vereda enreda a marca na soiteira D7 G A cachorrada no movimento da encilha faz uma festa de latidos esperando D7 G Que a indiada saia pra fazer um costadito num desbocado que se arrasta corcoveando Bis Int. D7 G O saragossa cria de alla do Uruguai contrabandeou a própria vida por aqui D7 G Passeando espora nos veiaco das estância bandeando potros nas cheias do piraí D7 G E o Dom Felipe vaqueano desta fronteira bateu na marca pra o rumo das serrilhada D7 G Poncho emalado pingos de muda por diante busca uma tropa que a esse tiempo foi comprada Bis Int. D7 G Rincão dos touros esperança de à cavalo na resistência tranqueando de lombo duro D7 G É um contra-mestre segurando a linha reta que a tradição vem alambrando pra o futuro D7 G Sobra cavalo pra cantar este Rio Grande largo a cabeça do meu verso pêlo mouro D7 G Sou crina grossa, crioulo dos olhos d'água e peão campeiro da estância rincão dos touros Bis Int.
Written by Eron Vaz Mattos / Luiz Marenco
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