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Intro (declamado) E7 A E7 A...
?Fui benzido nessa lida de fletes, campo e mangueira, onde nasceram as tronqueiras do garrão do meu estado.
Por pajé fui batizado contra rodada em feitiço talvez seja por isso não me enrredo nem me enleio de espora chapéu
e relho sou meu Rio Grande machaço, lacei no mais o picaço, o zaino, o mouro ou rosilho que pra me sacar do lombilho
só que a terra vá pra cima e o céu vire pra baixo.?
A E7 A
Deixa pra mim Salustiano essa bolada, que a mim me agrada um bocudo sem sossego
E7 A A7
basto pelado na precisa ter pelego, se corcovear de espora leva um rechego
D B7 E
eu fui criado na estância do posto belo, domando potro do corunilho amarelo
E7 A E7 A
crinas trançadas pelos ventos morcegos
E7 A
Sento a maneia e o beiçudo tá no chão, não tem perdão lidando com esses malvados
E7 A A7
Pois aporreado não se alisa e nem se amima, é que nem china tem que lidar com cuidado
D E7 A
Corpo de gato, olhar atento e bem ligeiro, porque esse bicho é demoniado e traiçoeiro
E7 A E7 A E7 A
Porque esse bicho é demoniado e traiçoeiro
E7 A
Forma algazarra da peonada na mangueira, pura tronquera palanqueando esta querência
E7 A A7
Sou ginetaço e domador por excelência quero a bolada pra que larguem campo a fora
D B7 E
E quando o infame se esconder em baixo do basto E corcovear cheirando a língua no pasto
E7 A E7 A
Que me proteja São Jorge e Nossa Senhora
Sento a maneia e o beiçudo ta no chão...
A E7 A
É lida bruta porem de muito valor, um domador que se garanta não se entrega
E7 A A7
Não dá em macega um índio guapo e ligeiro, quando a cavalo um tigre numa porteira
D B7 E
Que tira balda de matungo mal domado, e que no pingo seja índio desdobrado
E7 A E7 A
Eu só conheço lá pras banda da fronteira
Sento a maneia e o beiçudo ta no chão...
Written by Joao Carlos Fontoura Brandolt