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Gm7 Cm7
a mão campeira, que é o fio da faca
D Gm7
tirando uns tentos, mais ou menos grossos
Cm7
cardal pra cima que dormiu na estaca
D# D
e acordou com a chaira, fazendo alvoroço.
Gm7 Cm7
Cada tento forte, desquinado inteiro
D Gm7
pelas mãos de jeito, de paciência e arte
(Cm7) Cm7 (Gm7)
só depois com outro é que vai ser guerreiro
D# (D) D (Gm7)
porque ainda solito, num tirão se parte.
Gm7 Cm7
Pelas mãos de campo, de dar tironaços
D Gm7
na perícia antiga, que aprendeu com outros
Cm7 D#
já passaram rédeas, barbicachos, laços
D Gm7
e cabrestos fortes que golpearam potros.
Gm7 Cm7
É quase um romance, entre mãos e tentos
D Gm7
um tento por baixo, outro vai por cima
Cm7 D#
vai crescendo o laço, pra cantar nos ventos
D Gm7
numa trança forte, mas com a mesma rima.
Gm7 Cm7
Vai desde argola, quase doze braças
D Gm7
de corpo parelho pra encontrar a presilha
Cm7
numa armada aberta é quase uma ameaça
D# D
pela mão que firma mais quatro rodilhas.
Gm7 Cm7
Pra tentear o laço e firmar a trança
D Gm7
num pealo de longe, polvadeira erguida
(Cm7) (Gm7) Cm7
feito um laço novo, tempo corre e corta
(D#) D# (D) D (Gm7)
e quando a argola solta, nos rebenta a vida.
Acordes entre parenteses são tocados apenas quando repete o verso.
Written by Cristian Camargo / Gujo Teixeira