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Bb Igual um cocho de cabreúva hoje é meu corpo F Que na floresta da mocidade foi derrubado Eb O boiadeiro, meu coração no curral do peito F Bb Batendo vai no compasso lento chamando o gado E o gado manso dos longos anos que se alimentam Bb7 Eb Do sal da vida dentro do cocho esparramado F Bb Porteira aberta onde o Sol entra iluminando F Bb Bb7 Eu que fui mata e a mão do tempo me pôs deitado Eb Bb Eu sou o cocho por Deus lavrado F Bb Pelas campinas do meu destino abandonado Eb Bb Eu sou o cocho por Deus lavrado F Bb Pelas campinas do meu destino abandonado Dentro do velho cocho puído está meu tempo F Cheio de ciscos que pelo vento são arrastados Eb A capoeira de minha infância foi o seu berço F Bb E o dia a dia cortando fundo foi o machado Cocho sem vida, vida sem ida, ida sem volta Bb7 Eb Apodrecendo por longos frios pingos de chuva F Bb Também meu pranto vai diluindo meu ser cansado F Bb Bb7 No chão do mundo igual um cocho de cabreúva Eb Bb Eu sou o cocho por Deus lavrado F Bb Pelas campinas do meu destino abandonado Eb Bb Eu sou o cocho por Deus lavrado F Bb Pelas campinas do meu destino abandonado
Written by Jose Fortuna / Paraíso
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