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Intro: B7 E B7 E E B7 E Numa tardinha fui andando por aí E B7 Coincidiu que descobri pedacinhos de saudades. A B7 Tudo igualzinho a um retrato descorado B7 A B7 E Num cenário amarrotado pelo avanço da cidade. E B7 E A figueirona com seu tronco já ferido E E7 A Pelo golpe desferido de um machado sem amor. E Condenada sem direito a julgamento B7 E Vai tombar qualquer momento pelas mãos de um malfeitor. E B7 E Memorizando minha vida já passada. B7 E Recordei naquele instante um Velho Pouso de Boiada. E B7 E E ali mesmo encontrei só um pedaço E B7 Do que um dia foi um laço de um habilidoso peão. A B7 E da baldrana as pequenas margaridas B7 A B7 E Igual estrelas caídas espalhadas pelo chão. E B7 E E do lombilho tropecei num velho trapo E E7 A O farrapo de um guanaco que um dia foi chapéu. E Sons de viola explodiam pelo ar B7 E Parecendo anunciar um fandango lá no céu. E B7 E Memorizando minha vida já passada. B7 E Recordei naquele instante um Velho Pouso de Boiada. E B7 E Resto de cerca que já foi de algum potreiro E B7 A armação de um cargueiro e uma trempa enferrujada. A B7 E num palanque velho tronco de ipê B7 A B7 E E a inscrição que a gente lê: 'Velho Pouso de Boiada'. E B7 E Num sonho louco retornei à mocidade E E7 A E ruminando a saudade até altas madrugadas. E Juro por Deus que chorei naquele instante B7 E Quando ouvi sons de berrante despertando a peonada. E B7 E Memorizando minha vida já passada. B7 E Recordei naquele instante um Velho Po-ouso de Boiada.
E B7 E Memorizando minha vida já passada. B7 E Recordei naquele instante um Velho Pouso de Boiada.
E B7 E Memorizando minha vida já passada. B7 E Recordei naquele instante um Velho Po-ouso de Boiada.
Written by Índio Vago / Dino Franco
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