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E Ao passo clareia o dia F#m Tranqueando igual ao cavalo B A cerca do alambrado E Pelos fios, levava a vida A A D'alva já de escondia E No aconchego das macegas B E a trança firme da rédea E Baixo ao poncho se perdía E Chora o sereno caído F#m O fio liso do alambrado B Mágoas que guardou o farpado E Pra enferrujar-se em seguida A Se vai a cerca estendida E Guardando o limo da trama B D'onde uma teia de aranha E Tece o seu rumo de vida E F#m O mesmo fio do alambrado B A Que já me foi guitarreiro B Atorou a pata do oveiro E Entre o machinho e o casco F#m Junto ao potreiro dos guaxos B A De uma estância alheia B Relincha por volta e meia E Sentindo quando me aparto A Vou olhando o alambrado B Pois entre as coisas que guarda A Fica um naco da minh'alma B Ali na estância pra trás A E, por certo, muito mais E Quando chegar lá nas casas B O meu piá com os olhos d'água E E um cabrestito, no más E O alambrado no passo F#m Como uma potra gateada B Guarda a crina da cruzada E De alguma enchente matreira A Me apeio na porteira E Desprendo a argola da trama B E uma estrada se derrama E Por duas cercas lindeiras E F#m E ao passo se chega a noite B A Num mesmo trote a cavalo B E a luz traz seu regalo E Luzindo o arame de cima F#m A d'alva na sua rotina B A De espiar o dia passado B E a cerca do alambrado E Pelos fios levava a vida
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