roll up this ad to continue
E|-------------------------------------------------|
B|-------------------------------------------------|
G|-0---0-------0---0-------------------------------|
D|---2---4---4---2---4-----------------------------|
A|---------4-----------4---------------------------|
E|-------------------------------------------------|
C/G B7
Se é por inteiro a vida aqui
Em A7
Há de haver também saudade e dor
C/G B7
Navegando além de um mar daquelas flores
Em A7
Vou morrer de frio e de calor
Dm Am7 C/G
Encarar de frente quem eu sou
( C/G B7 Em A7)
C/G
Rapaz covarde da vida medíocre, eu
B7
Cheio de vício e de medo e de sonho e só
Em
Em queda livre, me escoro em que vejo
A7
Minha lista de desejos que já sei de cor
C/G
O mesmo papo e sempre o mesmo erro
B7
Trava o ciático, a idade bate
Em Em
Rebate em dores que rebate em partes que
A7
Juntando tudo não sobra metade
C/G
Raiva de adolescente, anticapitalista
B7
O foda-se apertado me faz anarquista?
Em Em
Na ilusão dessa militância fútil
A7
Onde me sinto útil sendo um egoísta
C/G
Do pó que vim, dele me reconheço
B7
Água de jarro ou de chuva resulta em barro, mas
Em
Esforço é vão de cada chão que varro e faz
A7
De um novo passo um velho recomeço
C/G
Do pó que vim, dele me reconheço
B7
Água de jarro ou de chuva resulta em barro, mas
Em
Esforço é vão de cada chão que varro e faz
A7
De um novo passo um velho recomeço
C/G B7
E se eu desistir mais uma, que fique a sujeira
Em A7
Tateando o rastro, me lava a poeira
Dm Am7
Nessa terra de reis, só me cabe a cegueira
G/B B7 Em A7
De sua bandeira, o mastro faz nossa trincheira
C/G B7
Se é por inteiro a vida aqui
Em A7
Há de haver também saudade e dor
C/G B7
Navegando além de um mar daquelas flores
Em A7
Vou morrer de frio e de calor
Dm Am7 C/G
Encarar de frente quem eu sou
C/G
É pé no chão da estrada da rotina
B7
O espiritual nessa toada urbana
Em
Meus mano, minhas mana, e por que não minha mina?
Am
Entre sons vão amarrando o enredo da semana
C/G
Clebão me conta das treta com a ex
B7
As dores do divórcio e do fim do amor
Em
Beck fala de quanto é ruim ter que trampar no banco
A7
Diz que tirou o time de campo pra se recompor
C/G
Nirto resenha e cita Zamorano
B7
Conta que no chão da firma é só patrão quem ri
Em
Branco relembra que ainda vai dar certo
A7
E comenta como é bom às vezes desistir
C/G
Arbusto sobe lá no palco e ensina
B7
Vestido de palhaço, o quanto a vida é rara
Em
Birão faz breja em casa e rap quando pode
A7
Vag faz pagode e Uber com riso na cara
C/G
Alberto luta contra o vício, é treta
B7
Porém mais treta é ele por não se entregar
Em
O sistema abusa, o trabalho explora
A7
Mas ele não via a hora de voltar a trampar
C/G
Dona Fabiana chora o filho preso
B7
Celebra o filho solto e agradece ao céu
Em
A vida vai mostrando que não tem segredo
A7
Paulinho diz quanto é difícil criar Gabriel
C/G
Do pó que vim, dele me reconheço
B7
Água de jarro ou de chuva resulta em barro, mas
Em
Esforço é vão de cada chão que varro e faz
A7
De um novo passo um velho recomeço
C/G
Do pó que vim, dele me reconheço
B7
Água de jarro ou de chuva resulta em barro, mas
Em
Esforço é vão de cada chão que varro e faz
A7
De um novo passo um velho recomeço
C/G B7
E se eu desistir mais uma, que fique a sujeira
Em A7
Tateando o rastro, me lava a poeira
Dm Am7
Nessa terra de reis, só me cabe a cegueira
C/G B7 Em A7
De sua bandeira, o mastro faz nossa trincheira
Final C/G B7 Em A7
Dm Am7 C/G B7
Written by Kivitz / Paulo Nazareth