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(intro) A E7 A
E7 A
Um dia loco de bueno de piquetear o cavalo
E7 A
Qualquer serviço na estância, se ocupa ao cantar dos galos
E7 A
Ajujo a erva do amargo, com galhos de maçanilha
E7 A
E amanso a vista do encargo, no engorde d'uma novilha
(intro)
E7 A
A rês está de sobreano e a vida é quem faz sinuelo
E7 A
Pra quem tropeia na lida, e ainda aparta rodeio
E7 A
Costeando algum gado manso, acalmo xucros e ariscos
E7 A
E agrupo junta à mangueira, as xergas do meu ofício
E7 A
Assento bem os arreios, pro pingo não velhaquear
B7 E F#m7 G#m7 A E7
Pelego, carona, lombilho, cincha, badana e buçal
D A
Com pose de capataz, torcendo as tiras do sovéu
E7 A
Aparo as barras do dia, debaixo do meu chapéu
(intro)
E7 A
No santa-fé do galpão, sinais de algum picumã
E7 A
Tenteando a alma da prosa, e as garras do amanhã
E7 A
Maneando as mãos da saudade, pampeana dos milongueios
E7 A
Lonqueio o pêlo do couro, pra um barbicacho campeiro
(intro)
E7 A
Assim tordilho as melenas, mermando o pêso do corpo
E7 A
E afrouxo o pé no estribo, templando os ferro no potro
E7 A
E nunca entrego os pelegos, compondo algum parelheiro
E7 A
Na cancha reta da vida, dou trena, inflando o peito
E7 A
Talvez num final de tarde, talvez num clarear de dia
B7 E F#m7 G#m7 A E7
Eu deixe a porteira aberta, pro campo lamber a cria
D A
Talvez montado à capricho, talvez grudado nos bastos
E7 A (bis)
Batendo o laço na cola, com a soga quebrando o cacho
(intro)
Written by Mauro Moraes