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Intro: G D7 G G7 C D G G D7 Vasculhando rastros na memória, refiz a história por onde passei G Veio atona a simplicidade da comunidade onde me criei G7 C Nossa casa feita de madeira, estende aroeira a beira da lagoa G D7 G D7 A pinguela que a gente usava, quando água baixava empraiava canoa G D7 Os caminhos que a gente seguia raramente via um carro transitar G A gente até se emocionava quando escutava um avião zuar G7 C A roça tocada na meia era dividida com nosso patrão G D7 G Não se usava tecnologia, plantava e colhia com a força da mão G D7 Do paiol ao lado do chiqueiro se via um mangueiro e muita criação G No pomar tinha variedade, frutas a vontade e um engenho bão G7 C A pequena orta produzia verdura sadia que dava prazer G D7 G D7 No curral o leite era tirado, limpo e aciado pronto pra beber G D7 Mas na vida nada é permanente, e por isso a gente deve aproveitar G Não prevemos o nosso amanhã, os rumos que o destino pode nos levar G7 C Hoje olho e me vejo no espelho, meus olhos vermelhos da poluição G D7 G Na fazenda Tapera Caída igual minha vida longe do sertão
Written by Izabella da Silva Rios/Juarez Dias da Silva
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