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D A7 D Bm7 A7 D A7 Eu vou contar pra você como é que sou de verdade D Desde antes de nascer calminho barbaridade (G) (D) (A7) A7 (D) Mais molóide que uma lesma, vergonha pra sociedade Bis A7 Pra nascer foi coisa triste, lembrando dá um arrepio D Pobre da velha sofrendo, coisa igual nunca se viu (G) (D) (A7) A7 (D) Quatorze meses na barriga, não nascia de vadio Bis Int. A7 Fui crescendo a despacito, pegando o jeito de piá D Resmungão e dorminhoco dava nojo até de olhar (G) (D) (A7) A7 (D) Dormia sempre sentado de preguiça de deitar Bis A7 Me levaram a um pai de santo pensando que era feitiço D Mandaram pra que eu rezasse pra sair daquele enguiço (G) (D) (A7) A7 (D) Pedi ao santo que matassem quem inventou tal serviço Bis Int. A7 Me associei a cotrifolga, lá me sinto muito bem D Dias a dias parado é tudo que em convém (G) (D) (A7) A7 (D) Sombra boa e água fresca nunca fez mal a ninguém Bis A7 Ser vadio não é defeito, por isso eu vivo vadiando D Quando apita nove e meia ainda estou descansando (G) (D) (A7) A7 (D) Me dá até uma dor nas pernas quando vejo um trabalhando Bis Int. A7 Tu também é vagabundo não te meta, não te atiça D Não me venha dando aula me ensinado rezar missa (G) (D) (A7) A7 (D) Bis Eu durmo até de olho aberto, não fecho só de preguiça A7 Devagar também vai longe foi Deus quem me fez assim D Mimosinho das gurias, bonitinho que é um jasmim (G) (D) (A7) A7 (D) Bis Fico grudado nas changas, vocês trabalham pra mim Int.
Written by Gaúcho da Fronteira / Vaine Darde
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