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A casinha da colina
Luiz Peixoto, Antônio S. Pereira,
Pedro Sé - c/ Francisco Petrônio
E E
(1)Você sabe de onde eu venho?
Duma casinha que eu tenho,
B7
fica dentro de um pomar.
É uma casa pequenina,
lá no alto da colina,
E B7
de onde se ouve longe o mar.
E
Entre as palmeiras bizarras,
E7
cantam todas as cigarras,
A
sob o por de ouro do sol.
Am E
Do beiral vê-se o horizonte,
B7
no jardim canta uma fonte,
E B7
e na fonte um rouxinol.
52 54 52 50
E
(2)Do jas- mineiro tão branco,
64 62 60
tomba de leve no banco
B7
a flor que ninguém colheu.
No canteiro há uma rosinha,
no aprisco uma ovelhinha
E B7
e em casa meu cão e eu.
E
Jun-to à minha cabeceira,
E7
minha santa padroeira,
A
que está sempre em seu altar,
Am E
cuida de mim, se adoeço,
B7
vela por mim se adormeço
E B7
e me acorda devagar.
52 54 52 50
E
(3)Quando eu desço pela estrada
64 62 60
e olho a casa abandonada
B7
sinto ao vê-la não sei que...
Como é triste a natureza,
anda em tudo uma tristeza,
E B7
com saudade de você.
E
Se vo-cê é minha amiguinha,
E7
venha ver minha casinha,
A
minha santa, meu pomar...
Am E
Meu cavalo é ligeiro,
B7
é uma légua só de oiteiro,
E B7
chega a tempo de voltar.
52 54 52 50 64 62 60
(4) Solo sobre a melodia dos
seis primeiros versos da estrofe 1
e termina com:)
Mas se acaso anoitecer
E7
tudo pode acontecer,
A
que será de mim depois?
Am E
A casinha pequenina,
B7
lá no alto da colina,
E B7
chega bem para nós dois...
52 54 52 50 64 62 60
Obs.: A estrofe (2) não é
cantada nesta gravação de
Francisco Petrônio.
Cifrada por Roberto Crescioni
[email protected] -
Bauru, 08/06/2005
Written by Luiz Peixoto, Antônio S. Pereira, Pedro Sé e Francisco Petrônio