roll up this ad to continue
Intro: A Bm A D
D A Bm
1-Quando o ronco feroz do carro pipa, cobre a força do aboio do vaqueiro
G A D
Quando o gado berando no terreiro, se despede da vida do peão
D G F# Bm
Quando verde eu procuro pelo chão, não encontro mais nem mandacaru
G A D
Dá tristeza ter que viver no sul, pra morrer de saudades do sertão
A Bm
Eu sei que a chuva é pouca e que o chão é quente,
G A D
Mas, tem mão boba enganando a gente, secando o verde da irrigação
A Bm G
Não! Eu não quero enchentes de caridade, só quero chuva de honestidade
A D
Molhando as terras do meu sertão
D A Bm
2-Eu pensei que tivesse resolvida, essa forma de vida tão medonha
G A D
Mas, ainda me matam de vergonha, os currais, coronéis e suas cercas
D G F# Bm
Eu pensei nunca mais sofrer da seca, no nordeste do século vinte e um
G A D
Onde até o voo troncho de um anum, fez progressos e teve evolução
D A Bm
3-Israel é mais seco que o nordeste, no entanto se veste de fartura
G A D
Dando força total a agricultura, faz brotar folha verde no deserto
D G F# Bm
Dá pra ver que o desmando aqui é certo, sobra voto, mas, falta competência
G A D
Pra tirar das cacimbas da ciência, água doce que serve a plantação
Written by Flavio Leandro