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Introdução: A A Há tantos quadros na parede D A D E Há tantas formas de se ver o mesmo quadro A Há tanta gente pelas ruas D A D A Há tantas ruas e nenhuma é igual a outra D E Ninguém = ninguém D Me espanta que tanta gente sinta A (se é que sente) a mesma indiferença Há tantos quadros na parede D A D A Há tantas formas de se ver o mesmo quadro Há palavras que nunca são ditas D F#m E F#m E Há muitas vozes repetindo a mesma frase: F#m E Ninguém = ninguém D Me espanta que tanta gente minta A (descaradamente) a mesma mentira F#m Todos iguais A Todos iguais D A mas uns mais iguais que os outros A Há pouca água e muita sede Uma represa, um apartheid D A D A (a vida seca, os olhos úmidos) Entre duas pessoas Entre quatro paredes Tudo fica claro D F#m E F#m E Ninguém fica indiferente F#m E Ninguém = ninguém D Me assusta que justamente agora A Todo mundo (tanta gente) tenha ido embora F#m Todos iguais A Todos iguais D A mas uns mais iguais que os outros D O que me encanta é que tanta gente Sinta (se é que sente) Ou Minta (desesperadamente) A Da mesma forma F#m Todos iguais A Todos iguais D A mas uns mais iguais que os outros F#m tão desiguais... A D A tão desiguais...
Written by Humberto Gessinger
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