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D Tá vendo aquele edifício, moço? A D D7 Ajudei a levantar. Foi um tempo de aflição G Era quatro condução duas pra ir duas pra voltar. Gm Hoje, depois dele pronto oio pra cima e fico tonto. D E Mas me chega um cidadão E me diz desconfiado: 'Tu taí admirado A Ou tá querendo roubar' ? G D Meu Domingo tá perdido A Vou pra casa entristecido, D (D7) Dá vontade de beber. G D E pra aumentar o meu tédio A Eu não posso olhar pro prédio D Que eu ajudei a fazer. D Tá vendo aquele colégio, moço? A D Eu também trabalhei lá D7 Lá eu quase me arrebento, fiz a massa G Pus cimento, ajudei a rebocar. Gm Minha filha inocente, vem pra mim toda contente: D E ' Pai vou me matricular ' . Mas me chega um cidadão A ' Criança de pé no chão aqui não pode estudar '. G D A Essas dor doeu mais forte porque eu deixei o Norte? D G D A Eu me pus ame dizer, lá a seca castigava mas o pouco que eu plantava D Tinha direito a comer. D Tá vendo aquela Igreja, moço? A D Onde o padre diz 'amém' ? D7 Pus o sino e o badalo, enchi minha mão de calo G Gm Lá eu trabalhei também. Lá sim valeu a pena: D Tem quermesse tem novena, e o padre me deixa entrar... G D A Foi lá que Cristo me disse 'Rapaz deixe de tolice D Não se deixe amedrontar. E A Fui eu quem criou a terra, enchi o rio fiz a serra, não deixei nada faltar. G D A Hoje o homem criou asa e na maioria das casas D Eu também não posso entrar'. _______________________________________________________ Contribuição: João Otávio Pagotto([email protected])
Written by Lucio Barbosa
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