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Am F Talvez um dia não existam aramados Am G C E nem cancelas nos limites das fronteiras F C Talvez um dia milhões de vozes se erguerão F E7 Numa só voz desde o mar às cordilheiras Am F Da mão do índio, explorado, aniquilado Am G C Ao camponês, mãos calejadas e sem-terra F C Do peão rude que humilde anda changueando F E7 E dos jovens, que sem saber morrem nas guerras A F#m E7 Bm G (América latina latino América Bm E7 A E7 Bis Amada América de sangue e suor) Am F Talvez um dia, os gemidos das masmorras Am G C E o suor dos operários e mineiros F C Vão se unir à voz dos fracos e oprimidos F E7 E a cicatrizes de tantos guerrilheiros Am F Talvez um dia, o silêncio dos covardes Am G C Nos desperte da inconsciência desse sono F C E o grito do sepé na voz do povo F E7 Vai nos lembrar que esta terra ainda tem dono ( ) Am F E as sesmarias, de campos e riquezas Am G C Que se concentram nas mão de pouca gente F C Serão lavradas pelo arado da justiça F E7 De norte a sul, do latino continente ( )
A F#m E7 Bm G (América latina latino América Bm E7 A E7 Bis Amada América de sangue e suor)
Written by Francisco Alves e Humberto Zanatta
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