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Am Aba larga retovado, pala de seda no braço F E e o choro fino do aço das chilenas no garrão encilhei um milongão, não vi que era dos veiaco Am e sacudiu os meus caco bem no que sai do violão No alambrado das cordas quis me apertar num floreio F E aprumei um bordoneio bem na dobra da viria quando um taura se enforquilha é duro de se pelar Am A7 Dm se me ponho a guitarrear sou pampa em riba da encilha D7 Gm F Prá ginetear de bolada um milongão dos veiáco E Am hay que tenêr fé no taco e uma alma guitarreira A7 Gm F um batidão de fronteira mais firme do que um palanque E Am que desde o primeiro arranque já enrede o mal na açoiteira Am Do jeito que o diabo gosta se prendeu mandando garra F E no parador da guitarra escondeu a cara com as mão E eu gritei com o milongão e aticei a cachorrada Am que a vida não vale nada se não se tem tradição Tem que ter corpo leviano e um dedilhado campeiro F E Pra mostrar pra um caborteiro qual é o pau que dá cavaco Calça os ferro no sovaco, esfrega o pala na cara Am A7 Dm não é qualquer um que pára num milongão dos veiaco. (Refrão)
D7 Gm F Prá ginetear de bolada um milongão dos veiáco E Am hay que tenêr fé no taco e uma alma guitarreira A7 Gm F um batidão de fronteira mais firme do que um palanque E Am que desde o primeiro arranque já enrede o mal na açoiteira
Written by Anomar Danubio Vieira
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