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A
Atei o meu telefone na ponta de uma taquara
A7 E
E, se agrupamo' num upa pra um selfe véio rural
E7 D
Eu e o meu cachorro Ovelheiro e o Gateado Malacara
E A
Disposto a botar a chapa nessa tal rede social
A E
Me pilchei bem a capricho, espora grande de fato
A
Tirador, chapéu tapeado, pala atirado pra trás
A7 D
Eu sou posteiro da estância, beirando a costa do mato
E A
Mas me parei pra o retrato com pose de capataz
A D A
Com meu cachorro Ovelheiro, gastei um sabão de barra
E A
Deixei o pêlo brilhando que o mesmo até se estranhou
D A
Saiu rosnando com a sombra e, por pouco, não me agarra
E A
Desconfiado desta farra e do banho que ele tomou
A D A
Com meu cachorro Ovelheiro, gastei um sabão de barra
E A
Deixei o pêlo brilhando que o mesmo até se estranhou
D A
Saiu rosnando com a sombra e, por pouco, não me agarra
E A
Desconfiado desta farra e do banho que ele tomou
( A E A )
( D E A )
A
Só pra dar uma pacholeada, meti um bocal no Gateado
A7 E
Que eu próprio havia enfrenado fazia um lote de ano
D A
Se parou embodocado e impaciente, reinando de queixo atado
E A
Deveras, incomodado com as modas de um ser humano
A E
Quem não sabe, não se meta, fui copiar o tal pau de selfe
A
Que, esses dias, tinha visto cruzando a televisão
A7 D
A taquara era comprida, uns quatro metro' na conta
A E A
E, me faltou, na outra ponta, quem apertasse o botão
A D A
Que zebra, meu irmão véio, mas nunca perdemo a pose
E A
Eu de chapéu aba doze, pilcha ajeitada a capricho
D A
O meu cachorro banhado e o Gateado igual a um potro
E A
Deixemo a selfe pra os outros e larguemo, assim, pro bolicho
A D A
Que zebra, meu irmão véio, mas nunca perdemo a pose
E A
Eu de chapéu aba doze, pilcha ajeitada a capricho
D A
O meu cachorro banhado e o Gateado igual a um potro
E A
Deixemo a selfe pra os outros e larguemo, assim, pro bolicho
Final A E A
Written by César Oliveira / Rogério Melo