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Am E7 Am A7 Dm Am E7 Am E7 O sol potro colorado se embolca atrás das coxilhas Am E a tarde exausta repousa na cama das maçanilhas E7 Silhueta sem grão serenas olvando os olhos de graça Am Aos poucos veste horizonte com o pala branco das garças A7 Dm Ruflando as plumagens densas do céu derrama o efeito F D#° E7 De alvas pérolas vivas que as nuvens trazem no peito G7 C G7 C Em revoada elas chegam adornando as amplitudes Am E7 Am E abortam nas copas altas da ilhazinha do açude Bis G7 C (As garças são peregrinas pois são livres pra voar G7 C Levam as gotas do orvalho trazem o sol pra se deitar E7 Am Nasceram pra ser teatinas com a sina de desbravar F D#° E7 Am Tem açudes como albergues e o mundo para morar, para morar) Int. E7 Lambaris vem pra flor d'água os tahãs dão 'buenas tardes!' Am Saudando as viageiras que chegam fazendo alarde E7 E o orquestral afinado num babarél se prolonga Am Ouvindo ao longe parece um talarear de milongas A7 Dm O ermo dos amarillos é povoado de alegria F D#° E7 Que o arrebal dos aguapés vem dormir com a sinfonia G7 C G7 C Pra quem olha a natureza com a alma sobre a retina Am E7 Am Estes rituais são poemas escritos por mão divina Bis ( )
(As garças são peregrinas pois são livres pra voar G7 C Levam as gotas do orvalho trazem o sol pra se deitar E7 Am Nasceram pra ser teatinas com a sina de desbravar F D#° E7 Am Tem açudes como albergues e o mundo para morar, para morar)
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