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Intro: G7 C G7 C G7 C G7 C G7 C G7 (C) (C#) (D) {Declamado} 'Eu venho enforquilhado nesta guitarra baguala que até parece que fala, num ponteio debochado. A gaita me faz costado amadrinhando os demais no chão dos meus ancestrais abro meu peito agora e entro arrastando espora na terra dos marechais.' A7 Dm A7 Dm D A7 Venho do tempo em que a potrada veiaca D Tinha curnilho e maçaroca na cola F E matreriavam quando um par de boleadeiras A7 D Só por matreira faziam um vôo pachola A7 O entrevero das potradas e das domas D Moldaram a estampa do taura em cima das garras F De peito aberto na volteada de um rodeio A7 D Pealando anseios de sobre-lombo e cuchara G A7 D De peito aberto na volteada de um rodeio G A7 D Acordeon Pealando anseios de sobre-lombo e cuchara D A7 Este costume de viver pelas estâncias D Esta mania de cruzar de um pago ao outro F Peguei faz tempo, sou do lombo do cavalo A7 D Laço e pealo e não tenho medo de potro A7 Trago na alma uma ansiedade xucra D De abrir meu peito e cantar a vida inteira F Pois o destino me fez taura igual a tantos A7 D E quando canto, sempre canto pra fronteira G A7 D Pois o destino me fez taura igual a tantos G A7 D Acordeon E quando canto, sempre canto pra fronteira D A7 Sou Rio Grandense, Maragato sem costeio D Morro peleando prá defender meu chão F Pois este apego me faz guerreiro de novo A7 D E traz meu povo pra dentro do coração A7 Ando no rastro das comparsas e das tropas D Que um certo dia se perderam campo a fora F Fiquei solito mateando entre a fumaça A7 D Que me adelgaça a cada romper de aurora G A7 D Fiquei solito mateando entre a fumaça G A7 D Acordeon Que me adelgaça a cada romper de aurora {Declamado} Talvez eu volte um dia numa trovoada Ou na garganta de um fronteiriço cantor Erguendo poeira num reboliço de tropa Que se alvorota na volta de um corredor
Written by Rogério Villagran / Ênio Medeiros
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