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Intro: D7 G G Eguada arisca, manhã cedo, geada grande D7 Estância linda junto ao marco da fronteira Am F Estampa rude de boinita retovada D7 G No trote largo da petiça piqueteira. G Negro amarante que abre o peito no potreiro D7 Êra cavalo! olha a mangueira pilungama Am F O tio nicácio saltou queimado pra o mate D7 G Lidou com as tranças e se amaziou com a própria cama. D7 Meto o buçal no potro baio do guri G Que do patrão, seu gomercindo, é o piá mais novo C G Am Pois me entregaram pra domar bem a preceito C G Am D7 G Que é pra os rodeios do piquete lá do povo. G Ajeito as garras bem nas cruz do cabos-negros D7 Xergão, carona e o velho basto paysandú B7 Em Aperto a cincha e dou um tapita nos pelegos A D7 E uma cuspida no bocal de couro crú. G De quatro-galhos quebro o tacho bem pachola D7 Travo as esporas pra evitar arrependimento Am F Alço a perna e sem receio levo o corpo D7 G Ouvindo os guizos da argola dos quatro tentos. G Oigale-tê, coisa bem linda esse meu mundo D7 Ganhar uns cobres sobre o lombo de um bagual Am F Dando tirão na sorte arisca, campo a fora D7 G E ouvindo o vento a dedilhar no macegal.
Written by Anomar D. Vieira / Carlos Madruga
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