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D Em Malandro é malandro mesmo A D Malandro é malandro mesmo D Em Malandro é malandro mesmo A D E o otário é otario mesmo Em O malandro de primeira A D Sempre foi considerado Em Em qualquer bocada que ele chega A D Ele é muito bem chegado Em E quando tá caído não reclama A D Sofre calado e não chora Em Não bota culpa em ninguém A D E nem joga conversa fora Em Quem fala mal do maladro A D Só pode ser por ciúme ou despeito Em Malandro é um cara bacana A D Homen de moral e de respeito Em O defeito do malandro A D É gostar de dinherio, amizade e mulher Em Malandro tem cabeça feita A D Malandro sabe o que quer Em Quando o bom malandro é rife A D Comanda bonito a sua transação Em Não faz covardia com os trabalhadores A D E àqueles mais pobres ele da leite e pão Em Quando pinta um safado no seu morro A D Assaltando operario botando pra frente Em Ele mesmo arrepia o tremendo canalha A D E depois enterra como indigente
Written by Ary Alves de Souza/Otacilio de Souza
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