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E
Há muito tempo atrás na velha Bahia, eu imitava Little Richard e me contorcia.
A B
As pessoas se afastavam pensando que eu tava tendo um ataque de epilepsia!(de epilepsia)
E
No teatro Vila Velha, velho conceito de moral. Bosta nova pra universitários, gente fina, intelectual.
A B
Oxalá, oxum dendê, oxossi de não sei o quê!(de não sei o quê)
E A B E B
Oh, rock’n’roll. Yeah, yeah, yeah, that’s rock’n’roll.
E
A carruagem foi andando e uma década depois, nêgo dizia que indecência era o mesmo feijão com arroz.
A B
Eu não podia aparecer na televisão, pois minha banda era nome de palavrão!(nome de palavrão)
E
E lá dentro do camarim, no maior abafamento, a mulherada se achegando, altos pratos suculentos.
A B
E do meu lado um hippie-punk me chamando de traidor do movimento!(vê se eu aguento)(traidor do movimento)
E A B E B
Oh, rock’n’roll. Yeah, yeah, yeah, that’s rock’n’roll.
E
Alguns dizem que ele é chato, outros dizem que é banal. Já o colocam em propaganda, fundo de comercial.
A B
Mas o bicho ainda entorta minha coluna cervical!(coluna cervical)
E
Já dizia o Eclesiastes, há dois mil anos atrás, debaixo do sol não há nada de novo, não seja bobo, meu rapaz.
A B
Mas, nunca vi Beethoven fazer aquilo que Chuck Berry faz!(que Chuck Berry faz)
E A B E B
Roll over Beethoven, roll over Beethoven. Roll over Beethoven, tell Tchaikovsky the news.
E
E pra terminar com esse papo que só queria dizer, que não importa o sotaque e sim o jeito de fazer.
A B
Pois, há muito percebi que Genival Lacerda tem a ver com Elvis e com Jerry Lee!(Elvis e com Jerry Lee)
E
Por aí os sinos dobram, isso não é tão ruim, pois se são sinos da morte ainda não bateram para mim.
A B
E até chegar minha hora eu vou com ele até o fim!(com ele até o fim)
E A B E
Oh, rock’n’roll. Yeah, yeah, yeah, that’s rock’n’roll...
Written by Nadine Wisner / Raul Seixas