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Intro: Am G Gm Am G Dm Am Am G F G F G Tarde de chuva, a península inteira a chorar F G Entro numa igreja fria com um círio cintilante F G Sentada, imóvel, fumando em frente ao altar F G Silhueta, esboço, a esfinge de um anjo fumegante ( Am G F G A G ) ( Am G F G A G ) F G Há em mim um profano desejo a crescer F G Sinto a língua morta e o latim vai mudar F G Os santos do altar devem tentar compreender F G O que ela faz aqui fumando F G Estará a meditar? ( Am G F G A G ) ( Am G F G A G ) Dm C Em E Am Ai, ui, atirem-me água benta Dm C Em Ajoelho-me, benzo-me, arrependo-me, esconjuro-a Am Atirem-me água fria F Dm C Em E Por ela assalto a caixa de esmolas Am Atirem-me água benta Dm C E Com ela eu desço ao inferno de Dante Am Atirem-me água fria ( F G F G F G ) ( F Em F Em ) ( F G F G F G ) Dm C Em E Am Ai, ui, atirem-me água benta Dm C Em Por parecer latina suponho que o nome dela Am É Maria F Dm C Em E É casta, eu sei, se é virgem ou não depende Am Da nossa fantasia F Dm C Em E Por parecer latina calculo que o nome dela Am É Maria Dm C E É casta, eu sei, se é virgem ou não depende Am Da nossa fantasia
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