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G São os ruídos da alma São as vozes soturnas e graves São as luzes ávidas pelo breu C/G F/G São os silêncios intermitentes da pequena paz G Há um encanto nesse meu caos É um mar bravio e eu o barco C/G F/G Das tormentas que me tomam a fé Da esperança de encontrar meu cais G Meu porto Sou Eu F Minha paz é meu coração menino C G Que desiste daquilo que insiste em querer saber por quê F E sente o cosmos inteiro C G Brotando em seu pequeno ser F Que encontra no caos um amigo C Se desmancha no cais, seu abrigo G Pra viver e pra crescer G Dos dramas da Existência eu sei de Cor C/G Das tramas da vida sou tecelão G Sou um novelo que se desenrola ao sabor do vento C/G Sou uma pequena peça G De tapeçaria F Meu avesso é cheio de pontas soltas G Linhas confusas desejando a agulha F C Quando se vê pelo lado que deve ser exposto G Muda-se logo a expressão no rosto F Sou obra divina C Arte da vida G De caos e de ordem somos feitos De mares e portos De portas e muros F Meu cais meu mundo C Sou Eu F Sou obra divina C Arte da vida G De caos e de ordem somos feitos De mares e portos De portas e muros F C Meu cais meu mundo G Sou Eu G Sou Deus
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