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Bm Em
Seu Espinho era do campo, morador da serrania
A Bm
Era lanceiro de noite, mas era espinho de dia
Bm Em
Flor de Tuna era caseira, usava saia de chita
A Bm
De dia se achava feia, de noite andava bonita
G A D
O pé de tuna do campo era o cenário perfeito
F#m Bm
Pra um amor de flor bonita e um espinho de respeito
Em A D B
Seu Espinho, moço novo, se apaixonou pela flor
Em B
Mas tinham muitos no campo que juravam o mesmo amor
Em Am
Ele era espinho de fato, meio rude, mas direito
D Em
Só era de fazer mal a quem chegasse sem jeito
Em Am
Flor de Tuna tinha graça mimosa de flor vermelha
D Em
Só mostrava seus sorrisos pra receber as abelhas
Am Em
Mas Flor de Tuna se abria quando a lua despontava
Am B Em
Rodava as franjas da saia e pra todos se mostrava
Am Em
Deitava sobre os espinhos, judiava deles sem dó
Am B Em
Amor sem ser dos dois lados é amor de um lado só
Bm Em
Quem passasse assim, olhando, às vezes falava baixinho
A Bm
Como pode a mesma tuna dar flor bonita e espinhos
G A D
Mas num domingo, à tardinha, passou um gaúcho na estrada
F#m Bm
E levou a Flor de Tuna de presente à namorada.
Em A D B
Levou a mão entre espinhos, com jeito arrancou a flor
Em B
Seu Espinho e outros tantos viram partir seu amor
Em Am
Não puderam fazer nada, hoje lamentam sozinhos
D Em
Era bonita demais pra viver entre os espinhos
Em Am
Flor de Tuna foi-se embora, sem adeus disse na ida
D Em
Pareceu que não gostava nem um pouco dessa vida
Am Em
Foi nas mãos de cavaleiro para enfeitar um ranchinho
Am B Em
Vai sentir falta de casa, murchando devagarzinho
Am Em
Mas Seu Espinho ainda chora noites inteiras de mágoas
Am B Em
Flor de Tuna foi pra longe, foi morar num copo d'água
Written by Cristian Duarte Camargo/Paulo Henrique Teixeira de Souza