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Coiote sanguinário era um cara muito mal batia seu cavalo até na cabeça do pau.
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Aos quinze anos de idade assassinou seu pessoal, matou a tia, o pai, a irmã
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enterrou todos no quintal.Ipiaê, ipiaô, e até sua mãe ele estuprou.
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E o Rato do Deserto era um cara solitário, cresceu virou xerife só por causa
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do salário, casou com Marilou só para fazer papel de otário achava um Ricardão
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por mês, escondidinho no seu armário. Ipiaê, ipiaô virou um corno estrelado.
(C/D B/D F#/D G/D C/D B/D F#/D)
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Um fofoqueiro ao passar ali por perto disse ao Rato do Deserto o Coiote vem aí
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corno estrelado começou uma suadeira passando por caganeira e terminando em
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piriri Ele só tinha um revólver vinte e dois e duas balas que comprou como
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dundum testou uma delas mas arrependeu depois pois ela não furava nem um jiri-
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mum e o Coiote já chegou fazendo zona beliscou o bundão da dona que vendia
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acarajé se embebedou e no meio da bebedeira mostrou o pinto para uma freira
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que rezava a São José.
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O Sanguinário nunca teve educação, ele vivia com os dez dedos no nariz
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e só sorria quando via os trapalhões, ele era fã do Mussum e do Didi.
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Mas o xerife Rato Corno, resolveu sair do morno e acabar de vez com o tal de
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Sanguinário, com uma vassoura e uma faca arregaçou sua casaca e disse hoje eu
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justifico o meu salário.
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O Sanguinário quando viu o vinte dois que o xerife trazia na mão
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deu gargalhadas e mostrou o seu depois, um trinta e oito que parecia um canhão.
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Mas então os dois se olhou nos olhos e algo maravilhoso lhes aconteceu,
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um fogo intenso que subia um gelo frio que descia tão violento que 'cléus'
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cresceu Pensando bem o seu Coiote ocê não é feio e este seu nariz vermelho
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tem charme a mais ô seu Ratinho adorei seus olhos claros que possui o brilho
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raro que as estrelas traz.
C B/G Am
Desde criança só pensava em ser frutinha inda mais quando um colega tentou me
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comer, vamos morar no meu barraco, toda noite ralar saco, e essa cidade que
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se vá... fuder!!!
Written by Kaquinho / Cumpadi Bráulio