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Intro: G C9 Em7 D4/F# (2x)
Parte 1:
G C9 Em7 D4/F#
O homem já estava deitado, dentro da noite sem cor
G C9 Em7 D4/F#
Ia adormecendo, e nisto à porta um golpe soou
G C9 Em7 D4/F#
Não era pancada forte contudo, ele se assustou
G C9 Em7 D4/F# G C9 Em7 D4/F#
Pois nela qualquer coisa, de pressago adivinhou
G C9 Em7 D4/F#
Levantou-se e junto à porta, quem bate? Perguntou
G C9 Em7 D4/F#
Sou eu, lhe responde, a morte sou
G C9 Em7 D4/F#
Um vulto que bem sabia, pela mente lhe passou
G C9 Em7 D4/F#
Esqueleto armado de foice, que a mãe lhe um dia levou
G C9 Em7 D4/F#
Guardou-se de abrir a porta
G C9 Em7 D4/F#
Antes ao leito voltou, e nele os membros gelados
G C9 Em7 D4/F#
Cobriu, hirto de pavor
Parte 2:
G C9 Em7 D4/F#
Mas a porta, manso, manso se foi abrindo
G C9 Em7 D4/F# G C9 Em7 D4/F#
E deixou ver, uma mulher ou anjo? Uma mulher ou anjo?
G C9 Em7 D4/F#
Figura toda banhada de suave luz interior
G C9 Em7 D4/F#
A luz de quem nesta vida, tudo viu, tudo perdoou
G C9 Em7 D4/F#
Olhar inefável, como de quem ao peito o criou
G C9 Em7 D4/F# G C9 Em7 D4/F#
Sorriso igual ao da amada que amara com mais amor
G C9 Em7 D4/F#
Tu és a Morte? E o Anjo torna
G C9 Em7 D4/F#
A Morte sou, venho trazer-lhe descanso
G C9 Em7 D4/F#
Do viver que te humilhou
G C9 Em7 D4/F#
Imaginava-te feia, pensava em ti com terror
G C9 Em7 D4/F# G C9 Em7 D4/F#
A Morte sou, mestra que jamais engana
Parte 3:
G C9 Em7 D4/F#
E o Anjo foi-se aproximando, a fronte do homem tocou
G C9 Em7 D4/F#
Com infinita doçura, as magras mãos lhe cerrou
G C9 Em7 D4/F#
Era o carinho inefável de quem ao peito o criou
G C9 Em7 D4/F#
Tu és a Morte? E o Anjo torna
G C9 Em7 D4/F#
A Morte sou, venho trazer-lhe descanso
G C9 Em7 D4/F#
Do viver que te humilhou
G C9 Em7 D4/F#
Imaginava-te feia, pensava em ti com terror
G C9 Em7 D4/F# G C9 Em7 D4/F#
A Morte sou, mestra que jamais engana
G C9 Em7 D4/F#
Era a doçura da amada, que amara com mais amor
G C9 Em7 D4/F#
Era a doçura da amada, que amara com mais amor
(G C9 Em7 D4/F#) (2x)